Por Daniel Lopes
Pela fenda da fêmea
É impossível rasgar o concreto e ser
A fenda da fêmea é origem e segredo
Dela, desprendem-se o cordeiro e o leão
Dela, o desespero avista
A luz e o roseiral
Mergulhar na fonte
Com os dedos no abismo
Traz à tona a fera
Talhadeira que rompe a casca
E permite participar do vazio
Onde não há mais dominado
Ou dominador
Só a paz de voltar ao um
2 comentários:
A bruta flor do querer, o ambíguo dentro existente dentro do Um, este tal Tao.
Incesto? hehe.
O ser britadeira é ser cordeiro, leão e fera, tudo para poder retornar.
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